Estórias para Sempre
Em janeiro de 2013, os alunos da turma W2 da escola EB1 de Miramar iniciaram este projeto com a contadora Maria Rouco. A nossa turma prefere chamar-lhe professora Maria dos Prazeres porque quando a conhecemos ela ainda era professora e coordenadora desta Escola.
Nós, alunos da turma, estamos a fazer um texto sobre o nosso percurso ao longo destes meses.
Esta oficina de contos, a que chamamos Estórias para Sempre, tem sido uma magnífica experiência cultural.
Ao longo deste tempo, nós e a contadora Maria Rouco começamos a trabalhar uma estória chamada Cabra-cabrita, escrita por Flor Campino e editada pela Afrontamento. Este conto foi escolhido porque tinha muitas personagens e dava para uma leitura variada, até podíamos cantar e trautear.
Este conto fala-nos de uma cabra, que queria ser livre. Decidiu então fugir de casa e prosseguir o seu caminho, sempre andando encontrou vários animais que lhe falaram dos perigos e dos lobos que viviam por aquelas redondezas, mas a cabra não quis saber. Ao chegar a um certo lugar, a cabra defrontou-se com um lobo velho que logo chamou o filho para, mais tarde, a poderem fazer de jantar. Felizmente, passa por aquele lugar um caçador que, em pouco tempo, disparou e assustou os lobos. Tudo acaba bem!
A Maria Rouco vai-nos contando estórias que está a aprender e pede a nossa opinião para melhorar a sua narração, como já estamos habituados a ouvir também sabemos dar boas ideias. Ela foi-nos ensinando a importância da respiração e da concentração, assim como alguns truques e técnicas para um bom desempenho na representação do nosso papel. Compreendemos melhor que quando se trabalha em equipa, temos que ouvir os outros.
No dia da estreia, nós estávamos impacientes pela apresentação. Fizemos ensaios com público das outras turmas e ouvimos as críticas que nos fizeram, foi bom para podermos melhorar. Ficámos todos juntos na cantina, a respirar devagarinho e a concentrar as energias. Para alguns foi fácil ler e fazer as vozes das suas personagens.
A nossa sala estava cheia, rodeada de pais, avós, irmãos e talvez algum tio e tia.
Entramos muito entusiasmados com a leitura coletiva e pusemo-nos por ordem alfabética como estava combinado. Todos naturalmente cometeram alguns erros ou defeitos mas pequeninos que nem se notavam, só cada um é que deu conta do que podia ter feito melhor. Todos se esforçaram e concentraram. Antes fotocopiaram as falas e as deixas, para depois colarmos em cartolinas azuis, todas iguais, e ficou muito bonito!
A estreia foi um sucesso, mas tudo por causa da nossa amiga Maria Rouco e da nossa professora Maria José. Escolhemos o dia 22 de novembro com muita antecedência para todos poderem estar mas, por azar, dois meninos estiveram doentes nesse dia.
No fim, os delegados de turma entregaram flores e um lindo cartão feito por nós. A professora Maria dos Prazeres agradeceu, muito contente por nos termos empenhado tanto e as famílias terem vindo ver a nossa apresentação e gostado de ouvir.
Aprendemos muito com estas aulas, especialmente o gosto pela leitura, a saber escutar por mais tempo, a boa interpretação de um texto e a aceitação de críticas por parte dos espectadores.
Agora andamos a escrever notícias, relatórios, contos… e sempre a ouvir estórias!
Muito bem w2 este texto está fantástico!
Também achei, muito bem!!
obrigada, professora Maria dos Prazeres,adorei conhece-la. obrigada por tudo que nos ensinou.
Depois de tudo lido,devo dizer que tive o privilégio de partilhar alguns momentos, e agradece-los sempre. Obrigada Maria Rouco pelo presente e todos os futuros que anuncias…
Obrigada professora Maria Rouco por ter publicado o texto.
Gostamos muito de trabalhar consigo e adoramos as suas estórias.Obrigada!!!!!!