Primeiro mergulho…
Vou Contar! 
Nascente – Cooperativa de Ação Cultural
Esta oficina vai desenvolver-se na sede da Nascente, a partir de 7 de abril até 1 de julho, às quintas-feiras, das 17.30 às 19 horas, para adultos interessados mas inexperientes no tema. As inscrições podem ser feitas na Nascente, rua 62, 251, Espinho.
Destina-se a todas as pessoas que querem dar o seu primeiro mergulho na narração oral, desenvolvendo competências performativas que tornem mais agradável contar estórias e partilhando alguns conhecimentos de modo a permitir que cada participante possa prosseguir o seu caminho de narrador. Há sete inscritos e vamos começar.
Afinal, só acabámos a 7 de julho, com a apresentação de cada um a estrear-se com o seu conto.
Os sete narradores chegaram ao fim, com 24 horas de formação e cheios de vontade de aprender mais. Como quem dá o primeiro mergulho e acha a água boa, límpida e quer continuar, sabemos que há ainda muito para fazer! Nesta oficina, enquanto formadora, tive a preocupação de dar a conhecer outros contadores experientes e convidar especialistas em diversas áreas que fornecessem conhecimentos consistentes e fundamentados, alargando horizontes.
José de Eça, tenor – Usos da voz
Doutor Mário Gandra, professor – A criatividade e as imagens mentais
Dra Florência Santos, psicóloga – Propriedades transformativas dos contos e da narração
Igor Gandra, actor – animação e manipulação de objetos
e ainda as amigas contadoras Augusta Santos, Virgínia Millefiori e Cândida da Luz.
A estrutura da oficina foi pensada para ter momentos variados, permitir a partilha e o trabalho colaborativo, esbatendo a divisão entre “quem sabe” e “quem aprende” pois é muito claro que todos sabemos bastante de ouvir e contar e pôr isso em comum enriquece a nossa narrativa.
No dia 7 de julho, foi isto que contaram
Lurdes – O herdeiro do imperador
Mira – A rosa e o rouxinol
Cristina – O velho e os três desejos
Laurinda – O soldado João
Floripes – O peixinho que descobriu o mar
Lina – Rosa, cravo e jasmim
Helder – Os dois mentirosos
Fiquei um pouco comovida, sempre eram os “meus meninos…”!!